sábado, 25 de agosto de 2007

MP3 x Indústria Fonográfica

MP3 x Indústria Fonográfica

Por: Michel F.M. / 1° Semestre de 2007

O MP3 sem dúvida nenhuma, se tornou uma das maiores invenções contemporâneas ligadas à música e as pessoas que desenvolvem esse tipo de trabalho tecnológico ou estão diretamente ligadas a ele profissionalmente, confirmam tal fato. Esse formato eletrônico que permite ouvir músicas em computadores, com ótima qualidade, ocupando espaços mínimos, se disseminou pelo mundo em uma escala incalculável e sem controle, ao ponto de competir com a “onipotente” empresa fonográfica e fazê-la “curvar-se” perante a nova tecnologia revolucionária.
Ao contrário dos outros arquivos que o antecederam, o MP3 é de fácil manipulação e qualquer pessoa mesmo sendo leiga em informática pode usufruir de suas vantagens. É um arquivo que em qualquer parte do mundo pode ser trocado, compartilhado ou enviado gratuitamente e com uma facilidade muito maior do que arquivos do gênero, por ser mais leve e compacto.
Do ponto de vista legal, é um produto lícito se adquirido para uso pessoal, pode ser baixado pela internet, através de um programa compatível com arquivo, mas não pode ser utilizado como fonte geradora de lucro, nesse caso seria considerado pirataria. E pirataria é crime perante as leis da nossa sociedade.
O arquivo MP3 não é um produto que a indústria fonográfica criou para obter lucro, pelo contrário, foi um invento desenvolvido para facilitar a vida dos consumidores, que teriam acesso muito mais fácil, rápido e barato as suas musicas preferidas, sem gastos excessivos com CDs originais.
Logo, um produto tão rentável para o consumidor, que não gera lucros para a indústria fonográfica, traria a falência as gravadoras, produtoras e distribuidoras de CDs.
Porém isso não aconteceu. Soaria como algo fora do contexto, se depois de uma incessante explanação das vantagens do MP3, nós finalizássemos dizendo que apesar de tudo que foi dito, as gravadoras se mantêm no topo do mundo musical obtendo mais lucro do que nunca.
Mas nós temos os argumentos essenciais que nos trouxeram a essa conclusão. Primeiro, o MP3 é uma mídia digital, vinculada na sua grande maioria através de computadores e internet, vivemos uma ilusão acreditando que estamos em um mundo de total tecnologia e informatização, enquanto a maioria da população mundial não sabe o que é um computador. Portanto essas pessoas não vão adquirir o MP3 e se tiverem condições continuarão a adquirir CDs originais, ou piratas contribuindo assim com a pirataria de forma ilícita, o que tornaria a aquisição de MP3 um crime. Em segundo lugar, a indústria fonográfica investe a cada dia, mais e mais em publicidade, “empurrando” para o mercado novas promessas musicais, astros de sucesso relâmpago, sem falar nos grandes “dinossauros” que se mantêm no cenário musical. Esse jogo de marketing, desperta nas pessoas um sentimento de afeto e atração por determinados artistas e bem sabemos que fãs compram CDs originais, ou porque vem com um belo encarte ou pelas informações complementares dos artistas ou simplesmente pela valorização dos mesmos, gerando a sensação daquele CD ser único e ter sido feito exclusivamente para a pessoa.
Sendo assim concluímos que o MP3 revolucionou o mundo musical. De uma maneira ou de outra divulgou mais os artistas e causou um impacto que abalou a indústria fonográfica, mas não modificou completamente os seus alicerces, que se mantiveram firmes apesar de seus preços abusivos e a dificuldade para adquirir um CD original.
Deixamos nosso apelo às gravadoras. Só existe uma maneira do consumidor e da indústria saírem ganhando: através de uma redução significativa dos preços de CDs originais, acabando com a pirataria. Porque o MP3 é uma das melhores alternativas, mas infelizmente ainda não é a solução.

sábado, 18 de agosto de 2007

Samaritano




Samaritano

Ando pelas ruas sem saber onde estou,
Ando por aí sem saber aonde vou,
Caminhando firme como prego na areia,
Esperando o momento pra ser pego na veia,
Uma pessoa perdida que nunca se encontrou,
Eu cobri a ferida e ela cicatrizou,
Mas a criança faminta não segurou e chorou,
E nessa vida eremita eu vou, eu vou...

Refrão
Eu Vou... Vou superar meus medos porque ainda é cedo,
Eu Vou... Continuar lutando um Bom Samaritano eu sou.

Na minha frente um irmão me pedindo ajuda,
Do meu lado a nação soletrando acuda,

Enfrente a morte, viver é um teste,
Aborte a dor, derrube a peste,
Caminhando forte na minha direção,
Vem a minha sorte e a inspiração,
E a esperança que me fez agir,
Me abriu a porta e eu vou partir,

Refrão
Eu Vou... Vou superar meus medos porque ainda é cedo,
Eu Vou... Continuar lutando um Bom Samaritano eu sou.

Quando faço o bem eu me sinto leve,
Faça também e vai sentir em breve,
Que o amor é a chave para as mudanças,
Amai os pobres a as crianças,

Refrão
Eu Vou... Vou superar meus medos porque ainda é cedo,
Eu Vou... Continuar lutando um Bom Samaritano eu sou.

(Compositor: Michel F.M.)


sábado, 11 de agosto de 2007

Arte-fatos da Pós-modernidade

Arte-fatos da Pós-modernidade
Por: Michel F.M. / 2°Semestre de 2006

É assustador o que o homem pode criar em seus “ataques” de inspiração. Obras-primas fascinantes nas áreas da literatura, pintura, escultura, música, etc. Momentos da história humana registrados para sempre na forma de arte.
Muitas coisas se perderam ao longo dos anos, registros que poderiam nos ajudar a conhecer muito mais sobre nossa espécie. Em cada passagem da história, o homem produziu a arte com um ideal diferente, sempre rico em detalhes e com o intuito de expressar seus mais sinceros pensamentos e sentimentos a cada obra. Na Pré-História faziam desenhos em cavernas para gravar suas glórias, seguindo uma série de rituais religiosos. Posteriormente surgiram os egípcios, maias, povos da mesopotâmia e mais recentemente os gregos e romanos. Todos esses povos tinham uma coisa em comum, eles faziam arte, mais não sabiam disso. Cada qual em seu tempo, com suas crenças e religiões expressando suas experiências, apesar de na maioria das vezes só a história dos mais fortes ser contada, eles acreditavam em algo superior, maior que eles. Porém não tinham esse conceito artístico que temos hoje.
Com a chegada da modernidade chegaram também os conceitos, os métodos, os padrões; o homem se fragmentou. O que antes era uma coisa só, agora são muitas coisas. E com essa divisão dos valores a demanda aumentou. A vida se padronizou e não existe mais espaço para a reflexão, para crítica, para a liberdade.
O ser humano não pode mais se deslocar livremente, porque está preso ao sistema. Aqui e na China nós bebemos “Coca-Cola” e usamos tênis da “Nike”. Nossa vida ao mesmo tempo em que evolui desenfreadamente, permanece ossificada como jamais esteve.
O homem não cria mais a arte, a arte cria o homem. Os seres humanos se tornaram objetos do capital, que transforma a arte em mercadoria. Aquele mesmo capitalismo que muitas vezes manipula a mídia e é onipotente sob os meios de comunicação, transformando pessoas comuns em astros, para depois emergi-los no esquecimento, passando mensagens ilusórias de falsa consciência às pessoas, entorpecendo-as com as idéias de um mundo perfeito onde tudo é normal. Um mundo onde pessoas morrem por causa da obesidade, ou por câncer causado pelos alimentos industrializados, enquanto ao mesmo tempo outros morrem de fome e desidratação, causada pela falta da água que a “Coca-Cola” usa pra fazer seus refrigerantes.
Este é o mesmo mundo que conseguiu levar homens a lua e satélites para fora da galáxia, mas não consegue tirar as crianças da rua e de baixo de pontes.
O ser humano industrializou a arte, padronizou os sentimentos e manipulou as mentes, para conseguir vender a ele mesmo o que ele criou. Só uma raça tão “brilhante” e “virtuosa” para querer vender-se a si mesmo e acreditar que estará lucrando com isso.

Cultura X Cultura de Massa

Cultura X Cultura de Massa

Por: Michel F.M. / Junho de 2007

O processo de transformação da cultura em cultura de massa é reversível, no entanto é necessário um empenho maciço das grandes instituições e empresas para que esse quadro se reverta e isso parece ser algo praticamente impossível em nossa sociedade capitalista. E dessa forma sabemos que as grandes empresas não vão se propor a mudar um sistema tão lucrativo, que gera bilhões em todo o mundo. Os meios de comunicação são alimentados por essa fábrica global que transforma objetos culturais em cultura de massa. Nos dias de hoje podemos ver a exploração mercadológica sob a criatividade individual, o mercado não é mais orientado a partir do artista e de suas obras, mas sim o oposto, o artista gira em torno do que o mercado está exigindo. Não existem mais criações inovadoras, tudo o que vemos em nosso mundo são cópias de feitos anteriores, os quais a indústria cultural se apodera transformando crítica artística em moda. Uma moda que na próxima estação estará ultrapassada e será novamente deixada de lado para que novos objetos da cultura de massa recém saídos do forno tomem seu lugar.
As empresas sabem que estão manipulando e vulgarizando a cultura da pior forma possível, mais como já foi dito a preocupação não é essa mais sim encontrar as mais variadas formas de obtenção de lucro. E essas empresas têm a consciência de que estão contribuindo de maneira substancial para a transformação da cultura em cultura de massa. Esse diagnóstico é preocupante, se pensarmos em escala mundial. Portanto é chegado o momento de apelarmos de forma veemente para os tão gastos valores, que todos em nossa sociedade conhecem, mas só de nome, porque ao que parece ninguém atualmente costuma coloca-los em prática.
A desconsideração dos valores culturais é clara e podemos vê-la acontecendo livremente em nossa sociedade. A preocupação não é com relação às ideologias críticas ou o significado em sua própria essência, mas com o impacto que isso terá mercadologicamente. Será um bom produto ? Atingirá o público da maneira esperada ? Renderá bons lucros ?
Essas são as perguntas feitas pelas grandes empresas todos os dias. O Compositor Beethoven foi apenas mais um alvo da indústria, uma vítima que felizmente teve a sorte de não chegar a ver o que fizeram com inúmeras de suas composições, enlatadas e orientadas para o mercado. A diferença de Beethoven para os objetos de massa, é simples, o compositor foi, é, e sempre será cultura, enquanto os objetos de massa serão outra coisa qualquer, descartada na próxima estação.
Por isso as pessoas precisam acordar para tais fatos, nossa cultura clama desesperadamente por respeito e preservação, nós necessitamos de mais pessoas que criem e conservem a cultura, para que no futuro nossos filhos saibam o que seus antepassados fizeram de bom, porque a única coisa importante que realmente podemos deixar para nossos descendentes são nossos bens criativos e culturais.

domingo, 5 de agosto de 2007

Virtudes do homem

Virtudes do Homem

A depressão me pegou não consigo mais viver,
Eu preciso ir embora para esquecer,
Quando olho no espelho não me reconheço mais,
O rosto não é mais o mesmo de anos atrás,
O que vai ser daqui pra frente ?
O mundo vai girar e eu vou estar indiferente,
Diferenças sempre existirão e muita incompreensão,
Mas se pararmos para pensar, isso um dia madará.
.
Amor e compreensão nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.
.
Eu me sinto mal quando leio o jornal,
Só mortes e seqüestros nas manchetes do mural,
E a educação e as bem feitorias
Escondidas lá no fundo como meras porcarias,
Quando eu saio de casa,
Só consigo imaginar quantos não morreram sem se confessar,
Mas isso não é nada o que você quer saber,
Porque Jesus Cristo morreu ? Para podermos crer,
.
Amor e compreensão, nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.
.
Ninguém respeita ninguém agüenta,
Ninguém tolera uma decisão sem explicação, (não tem explicação)
Porque tem que ser tão difícil conviver,
Eu não sei por que não podemos tolerar,
O amor é tão bonito quando nós sabemos amar,
Devemos perdoar para podermos agüentar,
Pois a vida é uma só e não podemos lamentar.
.
Amor e compreensão, nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.

(Compositor: Michel F.M. )

Poeta




"Um poeta vive a vida em dois tempos,
Um tempo para ele e um tempo para o mundo."


(Michel F.M.)

Sobre Almas e Homens



Sobre Almas e Homens

Porque as crianças não brigam por cor ?
Porque os adultos vivem nessa dor ?
Não sei o que leva o homem a ser,
O que ele é sem pensar nem temer.

Sim, tem remédio pra essa doença,
É só acreditar em alguma crença,
Mas não sabemos onde vamos parar,
Se chegaremos em algum lugar,
Basta, se um dia possamos acreditar,
.
Porque querer ser algo que eu não so
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

Se nos sentíssemos bem, com o que temos,
Podíamos viver com menos,
E mesmo sem termos, seriamos rei.

O homem tem na sua essência,
Buscar uma senha para ser feliz,
O que importa é o que você sente,
E nunca irão dominar a sua mente.
.
Porque querer ser algo que eu não sou
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

Os ensinamentos de nossos pais,
Não podem ficar para traz,
Porque o que eles disseram, ainda iremos usar,
Porque o que eles falaram, ainda irá nos salvar.
.
Porque querer ser algo que eu não sou
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

(Compositor: Michel F.M.)
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