De: Mim / Para: Ti
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, Diva da Devoção !
Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.
Do evangelho que lhe escrevi,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
(Compositor: Michel F.M.) © 2010
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, Diva da Devoção !
Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.
Do evangelho que lhe escrevi,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
(Compositor: Michel F.M.) © 2010