sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mama, Venha Vou lhe Contar

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Mama, meu pijama ainda não coloquei,
Minha cama eu não arrumei,
Mas venha eu vou lhe contar.
Para retribuir todo o tempo,
Que levou para me ensinar,
Aquela velha história de ninar,
.

Refrão
Mama, venha eu vou lhe contar,
Quem algum dia poderia imaginar,
Que em nossos sonhos existiria esse lugar,

O mundo da Fantasia,
Onde o amor é o Imperador,
E os Castelos são de poesia,
Em nosso império não existe dor.
Quem é corajoso para perdoar,
É recebido com todo o clamor,
E tem carta branca para amar.

Onde o próprio povo é eleito,
E tem sua chance de governar,
Falar alto e com respeito,
Quem poderia imaginar,
Apesar de todos os feitos,
Que existiria esse lugar.
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Refrão
Mama venha eu vou lhe contar,
Quem algum dia poderia imaginar,
Que em nossos sonhos existiria esse lugar,

Você me ensinou desde o início,
E a cada passo foi um sacrifício,
Hoje eu lhe agradeço, pois desde o começo,
Você me escolheu para amar,
E por esse motivo eu vou cantar,
.

Refrão
Mama venha eu vou lhe contar,
Quem algum dia poderia imaginar,
Que em nossos sonhos existiria esse lugar,

Mama eu sei que me ama,
Porque esse lugar é para amar,
E com o amor que você me ensinou,
Irei amar fundo, você e o mundo.


(Compositor: Michel F.M.)

"Na terra dos brutos: Onde os valores não valem"


Mais um dia o Sol não nasceu,
A luz lá fora não é natural,
Mas afinal, tudo hoje em dia é artificial.
Os alimentos não têm mais sementes,
E mesmo que tivessem o solo é contaminado,
E as proteínas são carentes, por isso vivemos doentes e cansados.
A escuridão sobrevoa nossos corpos,
Esperando por lamentos para se alimentar.
Como vim parar aqui ?
Essa é a única pergunta que não respondi,
Essa é a única resposta que não entendi.
Não sou nem a poeira ou a sombra do que fui um dia,
Precisei mudar para sobreviver, precisei matar para não morrer.
Meus sonhos se foram, meus pesadelos se realizaram.
E aqueles que eu não conhecia, não me pouparam,
Arrancaram minhas alegrias, mas eu revidei,
E acabei com as agonias que me sufocaram.
Hoje não sofro, nem vivo, nem espero nada de ninguém,
Nesta data tão ferida, coberta de sangue e marcada por lutos,
Meu corpo jaz paciente sem inquietar-se com os vultos do além,
Descanso na terra dos brutos: onde os valores não valem.


Por: Michel F.M. Maio de 2008
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